sexta-feira, 19 de maio de 2017

História de Shingeki no Kyojin: A Grande Guerra dos Titãs


Como prometido, eis aqui a história da Grande Guerra dos Titãs:



O que veio antes:
O passado ainda é bem misterioso, uma mistura de fatos com lendas, gente querendo escondê-lo e outros querendo trazê-lo à tona. O que sabemos é que há muito tempo uma mulher chamada Ymir Fritz obteve o poder dos titãs.
Lendas dizem que ela fez um pacto com o Demônio da Terra ou simplesmente encontrou a fonte do poder. De qualquer forma, ela se tornou muito poderosa e estabeleceu a Família Fritz no topo da humanidade.
Após a morte de Ymir seu poder se dividiu em nove, dando origem a nove tipos de titãs. Eu explico melhor sobre eles nessa postagem: Os Nove Tipos de Titãs Transformadores em Shingeki no Kyojin.
Usando o poder dos titãs a família Fritz ergueu uma nação gigantesca, com construções, estradas e tudo mais. A nação seria chamada de Eldia. O Império Eldiano se espalhou por todo o continente e para isso o "povo de Ymir", como eram chamados, massacraram todos os outros povos nativos que encontravam pela frente. Eles consideraram outras tribos como inferiores e por isso realizaram vários genocídios. Um dos povos mais afetados foi o de Marley, que começou a reunir sobreviventes em um exército rebelde.
O Titã Primordial, que era o mais poderoso, ficava sob comando da família Fritz, enquanto os outros oito foram divididos entre famílias que administrariam o país. Mas não demorou até essas oito famílias começarem a disputar entre si para obterem os titãs uns dos outros.
Um mapa mostrando o continente de Eldia e a ilha de Paradis na parte de cima.

Quando o 145º rei da família Fritz chegou ao poder ele recebeu o Titã Primordial e logo resolveu fugir da guerra que estava para começar entre as outras famílias. Ele se exilou em uma ilha chamada Paradis, transferindo sua família, seus funcionários mais próximos, a capital do império e todo o centro de controle e diplomacia para lá.
Com o rei fora do continente, os marleanos decidiram começar uma guerra civil.

Andamento da guerra:
Os marleanos conseguiram juntar um exército bem grande, mas ainda assim não eram páreos para os titãs dos eldianos. O combate ainda estava muito desigual, por isso o foco da guerra se tornou ver quem conseguia pegar mais titãs.
Após anos de confronto os marleanos viraram os rumos completamente ao conseguirem pegar sete dos oito titãs (lembrando que o nono, o Primordial, estava em Paradis) e, um por um, recuperar os territórios do império no continente. Ainda não ficou muito claro quanto tempo tudo isso levou.
Os eldianos que sobraram fugiram para Paradis procurando auxílio. O rei reuniu todo mundo que sobrou na ilha, na maioria eldianos e mais alguns indivíduos de outros povos (mas ricos o suficiente para comprarem a segurança), e decidiu mantê-los ali para se livrarem da guerra. Usando o poder do Titã Primordial o rei controlou vários titãs para erguerem três grandes muralhas concêntricas. Usou ainda seu controle sobre memórias para apagar todas as lembranças que as pessoas tinham antes da construção das muralhas, por isso tudo que se sabia sobre a guerra foi esquecido. O povo de dentro das muralhas passou a acreditar que eram os únicos sobreviventes da humanidade e só estavam ali, proibidos de sair, porque o lado de fora estava cheio de titãs perigosos.

O que veio depois:
Um dos campos de isolamento dos eldianos

A situação dos eldianos que ficaram no continente se tornou horrível. Eles foram segregados pelos marleanos, sendo obrigados a viver em distritos isolados, vestiam-se com roupas velhas, tornando-os fáceis de serem identificados no meio do povo quando se misturavam. Além do preconceito os eldianos ainda sofriam com a violência dos guardas marleanos, que torturavam, abusavam e matavam e nem eram punidos pelas autoridades. Os eldianos então começaram a organizar um grupo rebelde com o objetivo de derrubar o governo Marley e restaurar o Império Eldiano.
Já dentro das muralhas, o rei resolveu realmente apagar qualquer resquício histórico de Eldia. Ele até mudou o nome de sua família de Fritz para Reiss. O Titã Primordial continuou sendo passado dentro da família real, mas agora vinha com um bônus das memórias do passado. Ou seja, o herdeiro da família Reiss que assumia o trono sabia o que aconteceu no passado. Cem anos depois essa linhagem foi quebrada quando Grisha Yaeger, um eldiano do movimento de restauração que veio do continente, roubou o poder do Primordial e as memórias ao matar a herdeira dos Reiss. Grisha passaria tudo isso mais tarde para seu filho Eren. E assim chegamos à nossa história.

Toda a história que vimos no começo do mangá se desenrola dentro desse pequeno mundo fechado e nos fez pensar que o mundo do lado de fora das muralhas era deserto, habitado apenas por monstros, quando na verdade existe toda uma civilização muito maior. E quem sabe o que há além do continente?!

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Até a próxima postagem!

5 comentários:

  1. Só não entendi 1 coisa, se o Grisha era um eldiano, pq ele matou o primordial (que era sucessor de eldiano)?

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  2. Uma coisa que eu não entendi, por que o Grisha matou o primordial se ele era eldiano? O primordial também era eldiano (ou pelo menos sucessor de um) não era?

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  3. Uma coisa que eu não entendi, por que o Grisha matou o primordial se ele era eldiano? O primordial também era eldiano (ou pelo menos sucessor de um) não era?

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    1. Porque a família real não queria usar o poder do titã primordial para salvar os eldianos. Isso começou com o primeiro rei das muralhas e passou para as outras gerações nos rituais. E também, tem uma parte do mangá em que o Eren tem uma lembrança do seu implorando a Frida, a última Reiss a ter o poder titã, para que ela usasse o poder contra a invasão marleana

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  4. nossa, tava perdido nesse retorno do anime pq ja tinha esquecido de toda a problematica da serie. mt obrigado por esse post!!

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