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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Tudo que sabemos sobre o Século Perdido

Nessa postagem vou compilar em um único texto tudo o que sabemos sobre o Século Perdido em One Piece. Preparados? 

Primeiro vou tentar criar o cenário inicial. O fato mais antigo que conhecemos sobre o mundo de One Piece é que, há 5 mil anos, a Árvore do Conhecimento foi plantada em Ohara. Depois desse evento, cerca de 4 mil anos atrás, sabemos que houve a construção do Castelo de Alubarna, o que nos indica que o Reino de Alabasta já existia nessa época.

Bem, vamos começar por aí. Reinos, ou pelo menos civilizações primitivas, já existiam quatro milênios atrás. Uma dessas civilizações tornou-se maior que as demais, tendo dominado quase o mundo todo. Ele é chamado apenas de Grande Reino atualmente, sem mais detalhes sobre qualquer outra característica que possuía, inclusive não se sabe nem seu nome real que era usado na época. 

E então vem o começo do Século Perdido, cerca de 900 anos atrás. Seu início é marcado pela formação da Aliança Antiga, uma união entre vinte reinos que se tornaram inimigos do Grande Reino e juntaram-se para combater sua expansão e dominação. Conhecemos apenas dois desses vinte reinos: Alabasta, governada pela Família Nefertari, e Dressrosa, que na época era governada pela Família Donquixote. Esses dois reinos continuam existindo até hoje, mas somente Alabasta manteve a mesma família no governo, já que recentemente Luffy destituiu os Donquixote do trono de Dressrosa.

Uma guerra imensa ocorreu e os Vinte Reinos da Aliança Antiga venceram o Grande Reino. Nessa época também surgiram as Três Armas Ancestrais: Pluton, Poseidon e Uranus. Ainda não sabemos que lado usou as armas, ou se os dois lados usaram, ou ainda quem foi que as criou.

Quando o conflito acabou, os vencedores afirmaram que as armas ancestrais poderiam ressurgir no mundo, então seria preciso destruir qualquer registro sobre elas. Usando essa desculpa, começou uma verdadeira caçada a todo tipo de registro histórico que envolvesse as armas, o Grande Reino e características da guerra. É daí que, no futuro, chamariam esse período de Século Perdido, já que qualquer informação da época foi completamente destruída.

Isso levanta muitas hipóteses. O que será que a Aliança Antiga queria esconder? Eles fizeram algo horrível nesse período? O Grande Reino sabia de algo que poderia mudar o mundo completamente? Essas respostas e explicações continuam sem resposta.

Enfim, depois de um século (estamos agora há 800 anos do ponto atual na história), todo aquele período anterior havia sido completamente apagado dos registros. Com esse "trabalho" feito, a Aliança Antiga se desfez e todos os vinte reinos se mesclaram, formando o Governo Mundial. Os vinte reis abdicaram dos seus tronos e concordaram que esse novo governo seria chefiado por um conselho de sábios. E, de tempos em tempos, os líderes dos reinos do mundo iriam se reunir para discutir assuntos de alta importância para orientar o Governo em como agir. Essa reunião é o chamado Levely (ou Riverie).

Isso não quer dizer que a realeza tenha perdido tudo ao abdicar, porque os descendentes das famílias reais puderam manter seus reinos (desde que continuassem submissos ao Governo Mundial, como Alabasta faz) ou apenas iriam viver cercados de luxo sem responsabilidade. Quem escolhia essa segunda opção ia morar em lugares como Mary Geoise, a sede do Governo Mundial, e passava a ser conhecido como Tenryuubito (Dragão Celestial).

Os vinte reis fizeram ainda uma promessa. Eles ergueram um grande trono e fincaram espadas ao seu redor. Aquele seria o Trono Vazio, um lugar que ficaria sempre vago para simbolizar que toda aquela realeza era igualitária, que não haveria um governante acima de qualquer outro. Isso me faz pensar que o governante do Grande Reino deveria ser um tirano muito poderoso, o que traumatizou seus inimigos a ponto deles nunca mais quererem um único rei.

 

Em teoria, o Trono Vazio é uma história bonita e eficiente. Mas, na verdade, existe alguém que se senta nele: o misterioso Im. Como ainda sabemos nada sobre esse sujeito, nem dá para teorizar muito. Inclusive, os cinco membros do conselho que comanda o Governo Mundial se ajoelham perante Im, demonstrando que todos os objetivos dos vinte reis ao criarem esse sistema foi por água abaixo há muito tempo.

Isso é o que temos até agora. Esses pedaços de informação que temos do que aconteceu no Século Perdido se dá, principalmente, ao estudo dos Poneglyphs. Os poneglyphs são grandes blocos de pedra indestrutíveis que foram criados pelos artesãos da Família Kouzuki, do País de Wano. Foram criados trinta esses blocos, sendo que dezessete deles contém inscrições em um idioma tão antigo que poucos o conhecem (provavelmente era o idioma do Grande Reino) contando informações sobre acontecimentos do Século Perdido.

 


Aqui vai uma coisa curiosa. É dito que os poneglyphs foram criados há 800 anos atrás, ou seja, o Século Perdido já tinha acabado. Isso dá a entender que o Governo Mundial foi incapaz de matar todos os que tinham conhecimento sobre aquele período, eles conseguiram sobreviver a ponto de usar esse tecnologia nova de trabalho em pedra para registrar o que sabiam e fazer essa informação durar por séculos. Como o Governo Mundial não podia destruir os poneglyphs, a solução encontrada foi eliminar todo mundo que soubesse lê-los. 

Certo, essa foi a história principal. Agora vamos a alguns outros acontecimentos que parecem não ter ligação com toda essa briga, mas que contam uma história paralela e que, quem sabe, tenham ligações com a história principal.

Quando se trata de impacto no mundo atual, a figura mais importante que existiu no Século Perdido foi Joy Boy. Ainda não foi revelado o que ele era ou que fazia. Seu nome é conhecido apenas porque lendas sobre ele continuaram existindo, principalmente entre os homens-peixe.

Sabe-se que ele fez uma promessa com os homens-peixe há cerca de 900 anos. Como parte disso, Joy Boy iria colocar na superfície uma arca gigantesca chamada de Noah. É o maior barco já visto na história e foi construído debaixo da água. A única forma de se mover seria puxado por reis dos mares, daí que a ideia era utilizar o poder da arma Poseidon para controlar tais criaturas e controlar a arca. O problema é que algo aconteceu com Joy Boy e ele nunca pôde terminar esse trabalho. Os homens-peixe mantêm a lenda de que um dia ele irá retornar, por isso mantiveram a promessa de guardar Noah em segurança até sua volta.

 

Joy Boy também é uma figura importante para a pirataria. O mundo todo acredita que o One Piece é somente o tesouro que Gol D. Roger deixou antes de ser capturado. Na verdade, o One Piece (ou pelo menos um início dele) já existia e foi colocado lá por Joy Boy. É difícil usar as palavras "colocado" porque não sabemos o que é o One Piece, mas deu pra entender, né? Joy Boy foi o primeiro a chegar a ilha onde o One Piece está, só depois que Roger o achou e, possivelmente, complementou ou adicionou algo. Roger, inclusive, disse que queria ter vivido na mesma época que Joy Boy e, por um motivo desconhecido, deu uma gargalhada ao descobrir o que foi que ele tinha deixado naquela ilha, daí o nome Laugh Tale (que o mundo chamava só de Laftel). A localização de Laugh Tale também foi inscrita nos poneglyphs, dessa vez num tipo especial de cor vermelha que corresponde a apenas quatro dos trinta totais.

Outra figura que tem tudo para ser muito importante é Amatsuki Toki, que nasceu aproximadamente uns 30 anos após o início do Século Perdido. Ela comeu uma akuma no mi que a permitia avançar para o futuro, então passou por vários períodos da história até chegar a alguns anos antes do período atual da história, que foi quando se casou com Oden. O fato dela ser uma viajante no tempo que nasceu no Século Perdido a torna uma fonte quase infinita de informações privilegiadas (afinal ela não apenas leu, ela VIVEU esses fatos).

Aliás, Wano tem um papel importante nisso tudo. O país hoje é completamente fechado, uma política isolacionista que ninguém sabe como começou. Acredita-se que tenha iniciado no Século Perdido, o que nos faz pensar que talvez Wano tenha optado por ficar neutro na guerra ou algo de ruim aconteceu a ponto do país não querer mais contato com os outros. 

Por fim, queria comentar um pouco mais sobre a grande guerra que houve durante o Século Perdido.

Antes, uma recapitulação rápida. Existem três raças que são nativas da Lua e que saíram de lá quando os recursos acabaram. Duas dessas raças preferiram ir viver em ilhas voadoras, enquanto uma delas, os shandianos, escolheram a ilha de Jaya. Lá estabeleceram Shandora, um reino impressionante e repleto de ouro para todos os lados. Isso há cerca de 1100 anos atrás.

 

Não se sabe o motivo exato, mas Shandora também foi atacada pelos vinte reinos e acabou sendo destruída. Isso me fez pensar um pouco. Será que os habitantes do Grande Reino eram também seres especiais, como os shandianos? Sabemos que os povos da Lua tinham muitas habilidades com tecnologia, tanto é que fizeram robôs autômatos mais de mil anos atrás, algo que as pessoas só conseguiriam reproduzir nos dias atuais com o Dr. Vegapunk. Essa pode até ser uma explicação para o porquê do ódio dos vinte reinos, como se fosse uma questão de briga entre espécies pelo controle do mundo.

Acho que consegui comentar sobre tudo que queria e que reuni sobre o assunto. Se você tem ideias, teorias ou sugestões é só colocar nos comentários!


Até a próxima postagem!

Um comentário: