Vamos à terceira luta do Ragnarok, o torneio de Shuumatsu no Valkyrie, entre Sasaki Kojiro e Poseidon!
Do lados dos deuses:
Como prometido, vou postar a sinopse em toda postagem:
Os deuses de vários panteões (como gregos, hindus, nórdicos, etc.) se reúnem a cada 1000 anos. Porém, dessa vez, eles decidem que querem acabar com a humanidade. Só que uma Valquíria invoca uma antiga lei que diz que os humanos podem se salvar se vencerem um torneio: um humano enfrenta um deus em uma batalha um contra um. São treze combates e o primeiro que vencer sete ganha. Se os deuses ganharem a humanidade é destruída, se os humanos ganharem eles podem continuar existindo.
POSEIDON
Na mitologia grega, Poseidon é um dos principais deuses gregos. É o governante dos oceanos e mares. Ele, assim como seus irmãos, foram devorados assim que nasceram pelo pai, Cronos e ficaram presos em sua barriga até Zeus libertá-los.
As lendas dizem que ele carrega um tridente capaz de controlaras águas, gerar tempestades e causar terremotos. É o criador de várias criaturas do mar e da terra, como os ciclopes, além de animais comuns, como os cavalos.
Com Poseidon, o mangá faz a maior modificação até agora na história de um personagem. Um deus que não existe na mitologia, chamado Adámas, é inserido como o irmão mais velho de Zeus e Poseidon. A história que contam é que Adámas não quis deixar Zeus se tornar o rei dos deuses após ele derrotar Cronos, então armou uma rebelião, mas quando tentou convocar Poseidon, este o matou. A existência de Adámas teria sido apagada da história depois disso.
E do lado dos humanos:
SASAKI KOJIRO
Sasaki Kojiro foi um samurai japonês, um dos maiores espadachins da história. Era adepto de um estilo conhecido como Voo da Andorinha, pois dizia-se capaz de cortar com a espada uma andorinha durante o voo (lembrando que andorinhas voam extremamente rápido). Ele não usava uma katana comum de samurai e sim uma nodachi, que é uma versão mais comprida e pesada da espada.
Até agora, Kojiro foi o personagem que mais divergiu da versão histórica. Primeiro que ele é pintado como "o maior perdedor da história". O mangá dedica um capítulo inteiro para mostrar o passado de Kojiro, sobre como ele sempre desistia antes de qualquer luta. Isso porque ele usava sua habilidade especial.
Em Shuumatsu, Sasaki Kojiro possui um "poder", que é analisar o oponente de pensar em todos os movimentos possíveis que ele poderia fazer, encenando em sua cabeça todos os golpes que poderiam ser feitos. Então ele tem, praticamente, qualquer cenário que aquela luta poderia levar.
Na realidade, ele era praticamente invicto. Só que ele ficou famoso por uma derrota, ao perder para o maior espadachim de todos os tempos, Musashi Miyamoto. A história diz que Musashi derrotou Kojiro com um único ataque, mas o mangá estendeu essa luta para construir melhor os personagens.
Musashi fundou um estilo de luta com duas espadas, algo que será referenciado no meio da luta.
A valquíria que ajudou Kojiro se chama Hrist, que possuía um tipo de dupla personalidade, com um lado mais calmo e outro mais furioso. Transformou-se na nodachi usada pelo samurai. Ela tem um poder único, que veremos na descrição da luta.
A LUTA
Após entrarem na arena, Poseidon e Sasaki Kojiro se encaram por alguns segundos, sem sequer se moverem. Kojiro começa a imaginar seus movimentos, sempre concluindo que iria tomar um golpe fatal. Então, para a surpresa de todos, ele simplesmente se senta no chão.
Entretanto isso não dura muito. Kojiro parte para o ataque e usa seu movimento especial, o Tsubame Gaesh, que consegue a proeza fantástica de cortar uma mecha do cabelo de Poseidon. O deus parece ter sido atingido muito mais emocionalmente por esse ataque, então começou a distribuir golpes com seu tridente em alta velocidade.
O deus parece ter ficado realmente irritado, tornando-se mais rápido do que Kojiro poderia ler, deixando-o chocado. Então o primeiro ataque consegue atingir o samurai.
Poseidon é extremamente rápido, cada ataque seu é como uma chuva, onde as gotas são golpes de tridente. Em instantes, a espada de Kojiro é partida ao meio, fazendo parecer que tudo acabou. Mas o samurai surpreende a todos segurando os dois pedaços da espada e gritando por sua vontade. A magia do Volund é recriada, gerando duas espadas (o que mescla seu estilo da andorinha com o de duas espadas de Musashi). Esse era um poder especial de Hrist, dividindo suas duas personalidades em armas separadas.
Musashi, na plateia, percebe que Kojiro batalhou mentalmente contra todos os lendários espadachins que passaram seu caminho, absorvendo suas técnicas. Então, atualmente, ele carrega a habilidade de todos eles em um só. Isso é o suficiente para, chocando toda a plateia, criar vários cortes no corpo de Poseidon, que, apesar de parecer confiante, ainda está irritado.
Agradecendo a todos os espadachins e aqueles que aprimoraram o aço das armas antes dele, Kojiro parte para o ataque final. A sequência a seguir é impressionante: ele corta o braço direito de Poseidon, que usa o braço esquerdo para segurar o membro amputado e atacar, mas Kojiro corta esse também. Então, o deus usa a boca para segurar o tridente. Ainda assim não é o suficiente. O samurai corta o seu peito em X com as duas espadas, depois dilacera seu torso sem chance de Poseidon terminar um insulto.
Kojiro sai vencedor, a primeira vitória da humanidade.
A luta durou 13 minutos e 7 segundos.
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O próximo combate é entre o herói greco-romano Hércules e o assassino inglês Jack, o Estripador.
Até a próxima postagem!
Legal essa história de lutas impossíveis kk
ResponderExcluirJá tem previsão de uma adaptação pra anime?
Ainda não vi notícias sobre adaptação, mas com certeza deveria virar anime.
ExcluirLogo poseidon perder foi fd
ResponderExcluirPois é, eu achava que a primeira vitória humana deveria ter vindo no Adão, mas contra o Zeus era difícil.
ExcluirEu nem botava fé no kojiro
ResponderExcluirFoi apelação tbm né, o tanto que Zeus apanhou, mesmo o Zeus estando em sua forma mais poderosa, não conseguiu acertar um soco no Adão em boa parte da luta.
ResponderExcluirPelo contexto da Luta, o Adão merecia a vitória.