terça-feira, 31 de março de 2020

Células do corpo - Personagens de Cells at Work

Cells at Work (ou Hataraku Saibou) é um anime que me chamou bastante atenção pelo jeito como lida com a biologia básica do ser humano. A ideia de dar personalidade à partes do corpo humano não é nova, só que essa história soube fazer isso e ainda por cima abordar o funcionamento de vários processos baseado nessas características e personalidades.
Vou fazer uma série de postagens sobre os tipos de personagens de Cells at Work. Nessa primeira trago os tipos de células do corpo humano. A próxima será sobre alguns inimigos do corpo, como as bactérias. Já que foram mostrados poucos vírus, juntarei eles com as bactérias na parte 2. E, por fim, haverá uma lista sobre os remédios.
Atualização: a parte 2 já está disponível, com uma lista de bactérias, vírus, fungos e bactérias! Clique aqui para ver!

 
Vamos começar com as células do sangue:

Glóbulos vermelhos
Os glóbulos vermelhos possuem muitos nomes, além desse é claro. Podem ser chamadas de hemácias e também de eritrócitos. São as responsáveis por transportar o oxigênio dos pulmões (obtido pela nossa respiração) para todos os tecidos do corpo. Também transportam, mas em menor quantidade, o gás carbônico (dióxido de carbono) que vamos emitir como resultado da respiração. Possuem uma constituição um tanto diferenciada das demais células do corpo: para começar, elas não possuem núcleo, que é o lugar nas células aonde se guarda informação, e, por não o possuírem, glóbulos vermelhos não têm DNA. Ao invés disso são repletas de uma proteína a base de ferro chamada hemoglobina, responsável por deixar o sangue com a cor vermelha.
Quando estão carregado oxigênio as células percorrem as artérias e quando carregam dióxido de carbono elas fazem o caminho pelas veias. Ou seja, veias e artérias são coisas diferentes, embora muita gente confunda. 



A protagonista de Cells at Work é um glóbulo vermelho de nome AE3803. Ela ainda é nova, então se atrapalha completamente na hora de entregar o oxigênio (que, no anime, é representado como encomendas em caixas). 
Ainda não foi adaptado para o anime, mas no mangá vemos o passado de AE3803 quando ela ainda era um eritoblasto, a forma anterior ao glóbulo vermelho. Nessa fase a célula ainda possui um núcleo.


Existe uma curiosidade bem legal aqui: as jaquetas dos glóbulos vermelhos possuem dois tons de vermelho, um mais claro e outro mais escuro. Quando os glóbulos vermelhos estão carregando oxigênio a jaqueta fica com o vermelho claro em evidência, deixando os detalhes em vermelho escuro. Quando carregam o dióxido de carbono a jaqueta fica com um vermelho escuro, com detalhes em vermelho claro. É um jeito bem interessante de diferenciar e organizar, dentro daquele sistema apresentado, a função até mesmo dentro de um grupo igual, como é o caso dos glóbulos vermelhos.

Plaquetas
As plaquetas são as células que ficam no sangue e são responsáveis por conter sangramentos em caso de dano. Basicamente elas se aglomeram nas feridas, fazendo com que o sangue coagule e pare de fluir. Esse é o primeiro passo para a cura de uma ferida.
Também são chamadas de trombócitos. Esse nome lembrou algo? A trombose é quando um coágulo de sangue se forma dentro da veia ou artéria e pode levar à morte. Normalmente quem tem um número de plaquetas acima do normal tem mais risco de sofrer com trombose. Por outro lado, ter poucas plaquetas aumenta a chance de hemorragias, que é sangrar sem parar.
Também são células sem núcleo.
As plaquetas são os personagens mais fofos de Cells at Work e até as outras células reconhecem isso. Elas estão sempre regulando obras dentro do corpo, fechando o caminho de alguns vasos sanguíneos, que é justamente quando houve algum ferimento. Em vários momentos podemos vê-las carregando caixas de fibrina, a proteína que as plaquetas usam para coagular o sangue.


Glóbulos brancos
Os glóbulos brancos, também chamados de leucócitos, estão muito presentes não só no sangue, como também em vários órgãos e tecidos, isso porque são a principal força de defesa do corpo humano contra invasores externos, como bactérias.
São bem diferentes dos dois tipos anteriores que vimos, pois possuem núcleo.
Em Cells at Work fica bem claro o papel de defesa desses glóbulos brancos, afinal eles são praticamente guerreiros enfrentando os monstros invasores do corpo.
Não vou entrar em especificações aqui, porque existem tantos tipos de glóbulos brancos que será melhor explicar quando comentar de cada um. Fique agora com a imensa lista desses tipos.

Existem cinco grupos de glóbulos brancos:

O que recebe mais atenção no mangá é o grupo dos linfócitos. E existem vários tipos de representantes deles, muitos já apresentados.

Linfócitos T
Os linfócitos T recebem esse nome porque são produzidos em um órgão chamado timo, por isso também são chamados de timócitos. Vemos em Cells at Work que existe uma escola no timo, onde são treinados novos linfócitos. Eles possuem muitas funções no sistema de defesa do corpo, na nossa imunidade, tanto que é que são diferenciados em subtipos.
Estamos especificando cada vez mais nessa escala: glóbulos brancos, depois linfócitos, depois linfócitos T e agora vêm os subtipos:

Linfócitos matadores
O nome mostra sua função: são as células responsáveis por matar os micro-organismos que invadem o corpo, agindo diretamente contra eles.
Por conta disso são representados como fortões confiantes e combatentes naturais. Um de seus ataques envolve perforina, que é uma proteína usada por essas células no combate aos invasores.


Linfócitos NKT
O termo NKT vem do inglês "natural killer", algo como matadores naturais. Eles também agem combatendo diretamente os invasores.
Em Cells at Work os NKT e os matadores possuem uma rivalidade muito clara, pois dividem a mesma função.


Linfócitos T de memória
Quando corpo é infectado por algo e consegue sobreviver, essas células de memória se formam e guardam as características do invasor, para que o corpo saiba como combatê-lo caso retorne.
A vacina funciona assim: é injetado no corpo um vírus morto ou muito enfraquecido, assim esses linfócitos fazem o reconhecimento e aprendem a enfrentá-lo no futuro, por isso a vacina nos deixa imune àquelas doenças.
No mangá essa função é representada como indivíduos que registram informações dos inimigos que invadiram o corpo.

Linfócitos T reguladores
São as responsáveis por manter as coisas funcionando como deveriam entre os linfócitos. Isso porque pode acontecer de um linfócito atacar uma célula do próprio corpo ao invés de uma invasora, então as reguladoras evitam que isso aconteça.
Por conta dessa função são representadas como mulheres sem emoções e controladoras.


Linfócitos T auxiliares
Dentro do sistema imunológico, essas células são as responsáveis por ajudar todas as outras que vimos até aqui a realizarem seus processos corretamente.
No anime fica bem claro que ele é apenas um ajudante, do tipo que fornece informações sem precisar efetivamente combater o inimigo de frente.

Linfócitos B
Os linfócitos B não combatem diretamente os invasores assim como os linfócitos T. Na verdade o papel deles é produzir anticorpos, as substâncias que irão agir contra qualquer coisa que vá prejudicar a saúde do corpo. Em uma analogia bem básica, os linfócitos B seriam os produtores de armas, enquanto os T seriam os soldados.
Tanto é que no anime eles são representados como os construtores. Trabalham em conjunto com os linfócitos de memória, pois precisam primeiro das informações para saberem que tipo de arma deverão construir.


Linfócitos B de memória
Assim como os linfócitos T de memória, esses também guardam informações sobre o que já infectou o corpo para poder lutar de novo. Isso


Neutrófilos
O segundo grupo apresentado são os neutrófilos. São células que possuem receptores, portanto são os primeiros a perceber quando algo está errado na imunidade do corpo.
Acho que essa é uma das funções mais bem representadas do anime: os neutrófilos são patrulheiros! Por isso eles estão sempre atentos e identificam o problema assim que chegam ao corpo e apresentam ameaça.
Um dos protagonistas, U-1146, é um neutrófilo.


Monócitos e Macrófagos
O terceiro grupo, os monócitos, são os principais responsáveis pela fagocitose de corpo estranhos. Isso significa que eles engolem e comem os inimigos, absorvendo dentro do próprio corpo e depois destruindo com suas substâncias. Na verdade, não fagocitam apenas inimigos, elas também são responsáveis por eliminar células mortas, ou seja, acumulam ainda essa função de limpeza do organismo.
Apenas por razões históricas elas são chamadas de macrófagos, embora sejam coisas levemente diferentes, mas exercem a mesma função.
Em Cells at Work os monócitos aparecem vestidos como funcionários de limpeza, enquanto os macrófagos são bem diferentes do que sua função indicaria, são mulheres de vestido e que usam um grande cutelo de combate.





Eosinófilos
Os eosinófilos (também chamados de acidófilos) são o quarto grupo apresentado. São responsáveis por combater, principalmente, parasitas.
Aqui vai uma curiosidade sobre a representação no anime: o núcleo dos eosinófilos é bifurcado, por isso os personagens utilizam uma sasumata (uma lança japonesa de ponta dupla).


Basófilos 
Entre todos os glóbulos brancos do corpo, apenas 1% são basófilos, o quinto grupo. Eles são responsáveis por produzir e lançar substâncias usadas na reação contra forças externas, como a histamina e a heparina. Possuem participação, por exemplo, nas alergias.
No anime são representados como figuras misteriosas que falam de forma não direta e escondem suas verdadeiras habilidades.



Existem ainda outros tipos de glóbulos brancos que não estão exatamente nesses cinco grupos. São eles:

Células dendríticas
São as responsáveis pela comunicação entre os dois tipos de sistemas imune: o inato e o adaptativo. O inato é aquele com o qual já nascemos, o adaptativo é composto pelo que o corpo aprende após se infectar durante a vida. As células dentríticas podem destruir invasores com a fagocitose, para depois coletar suas informações e mandar ao resto do sistema imune que irá cuidar disso (como por exemplo as de memória, que irão guardar a informação do invasor).
Essas funções ficam bem representadas no anime. Inclusive, o uniforme verde e o galho no chapéu são referências ao fato da palavra dendrito derivar do termo em grego para árvore.


Células de Langerhans
As células de Langerhans são um tipo de célula dendrítica, mas que habitam especificamente a pele e agem como fonte de defesa nesse tecido.
São representados como indivíduos em uniforme de mordomo.


Finalmente acabamos com os glóbulos brancos. 

Células-tronco
Existe uma coisa em comum entre todas essas células do sangue (e algumas outras que veremos mais adiante): elas são derivadas de células-tronco. As células-tronco são células que ainda não foram diferenciadas, ou seja, ainda não ganharam uma função, por isso podem ser transformadas em qualquer outro tipo. Isso as torna muito especiais.
Na medicina, por exemplo, existem tratamentos que consistem em pegar células tronco e, em laboratório, obrigá-las a se diferenciarem para aquilo que se quer. Podemos fazer um grupo de células-tronco virarem células de pele e assim cobrir o lugar de um ferimento, ou fazer virar células do sangue para ajudar quem teve alguma hemorragia, entre uma infinidade de outras possibilidades. É como ter uma peça que pode assumir qualquer formato para encaixar onde for preciso.
Nos indivíduos adultos o único lugar que produz células-tronco é a medula óssea.
A transformação de células-tronco em células do sangue é chamada de hematopoese.
Em Cells at Work as células que fazem hematopoese são representadas como enfermeiras cuidando de bebês que já apresentam as características específicas (como o cabelo vermelho das hemácias).


O próximo grupo de células é o das epiteliais, ou seja, dos tecidos.

Células caliciformes
As células caliciformes (vem exatamente de "forma de cálice", o que vem do nome original: células gobelet, que é cálice em francês) existem nas mucosas do corpo, como as que temos nos tecidos do sistema digestivo e do sistema respiratório. Elas secretam mucos com várias funções, como ajudar a comida a descer, iniciar um processo de digestão, etc.
No mangá, alguns aparecem carregando vasos de mucina, que é um dos principais componentes desses mucos, como a saliva.


Células das glândulas sebáceas
Também vemos as células das glândulas sebáceas, que ficam na pele e sãoo responsáveis por produzir sebo. O nome pode parecer nojento para alguns, mas o sebo é bem importante para proteger e manter a pele e os pelos saudáveis.


Não é célula epitelial, mas está bem perto disso:

Adipócitos
Os adipócitos, também chamados de células adiposas, são as células responsáveis por guardar gordura no corpo. Normalmente achamos que gordura é uma coisa ruim, mas na verdade ela tem várias utilidades. Camadas de células adiposas formam uma capa que mantém a temperatura corporal regulada, o que é bem importante principalmente em lugares frios (por isso ursos polares são bem gordos). Além disso, a gordura é uma boa fonte de energia que normalmente é consumida quando o corpo já usou toda a energia que tinha.
No mangá, os adipócitos são seres bem gordinhos. Nada mais adequado!


Saindo do sangue, quero começar a abordar as células do corpo humano pelo resto do corpo indo parte por parte.

A seguir vamos ver as células dos olhos, checar as células que permitem não só os humanos como também os demais animais vertebrados a enxergar.

Cones
Depois que a luz passa por todo o complexo aparato que é o olho humano, ela chega à retina, onde atinge dos tipos de células. Uma delas são os cones, que existem em menor número (há cerca de 6 milhões deles), ficam concentrados no centro do olho e fazem o trabalho mais preciso. São eles que analisam as cores, por exemplo.
Se a quantidade de cones é muito abaixo do normal a pessoa pode ter daltonismo, que dificulta na percepção e diferenciação de algumas cores.



Bastonetes
Já os bastonetes existem em maior número, são 120 milhões mais ou menos, e estão espalhados mais para as laterais do olho, por isso surge uma de suas funções: a visão periférica (quando enxergamos com o canto do olho). Os bastonetes funcionam melhor para perceber se há luz ou não (então isso reflete se nossa pupila dilata ou contrai para absorver mais luz), mas não são bons em distinguir coisas, o que explica porque nossa visão periférica pega apenas imagens borradas (e isso faz as pessoas acharam que viram vultos, fantasmas, etc.).


Existe um único tipo de célula muscular mostrado:

Miócitos
Os miócitos também são chamados simplesmente de fibras musculares, porque são as células que compõem os músculos.
Os miócitos mostrados no mangá são os do coração, por isso recebem o nome específico de cardiomiócito. Sim, o coração é um músculo composto da mesma forma que os outros, por isso ele também precisa de exercício físico para não ficar molenga. Os cardiomiócitos de Cells at Work são idosos que adoram contar histórias.


Agora vamos ao estômago:

Célula principal gástrica
Uma das funções do estômago é quebrar o alimento que consumimos em moléculas mais simples que podem ser absorvidas pelo corpo. A célula principal gástrica é a responsável por controlar e liberar os agentes que quebram o alimento. Esses agentes são, em sua maioria, enzimas, que são substâncias capazes de fazer reações químicas acontecerem mais rápido ou ainda tornarem elas possíveis de acontecer. Uma das enzimas que a célula principal gástrica libera se chama pepsina, que é capaz de quebrar as proteínas do alimento. Quem quebra os lipídios (as gorduras) é outra enzima, a lipase, também liberada pela célula principal.



Células foveolares
O estômago precisa aguentar condições bem extremas. As enzimas que vimos no item anterior são ativadas na presença dos ácidos do suco gástrico, que é bem poderoso. Para evitar que a parede do estômago seja corroída existem essas células foveolares, que liberam um muco protetor. É como se elas pintassem todo o interior do estômago com muco protetor.


Depois do estômago temos os órgãos que ficam ali do lado dele:

Glomérulos
Nos rins, conhecemos em Cells at Work os glomérulos. Eles são responsáveis por filtrar e lavar algumas substâncias do sangue, graças a sua formação: parecem com vários fios emaranhados, chamados capilares.
No mangá temos tudo isso bem representado, com os glomérulos se parecendo com sacerdotisas com o cabelo amarrado em coque (o que lembra os capilares). Elas lavam os glóbulos vermelhos com um chuveirinho, remetendo ao processo de limpeza que filtração que essas células realizam.


Polpa vermelha
O baço libera várias substâncias conhecidas como polpa. Em Cells at Work conhecemos apenas a polpa vermelha, representadas como juízes. Isso porque essas células são responsáveis por analisar e destruir células sanguíneas que estão defeituosas, como se as julgassem. Também destroem outros micro-organismos indesejados do sangue, como bactérias.


Hepatócitos
Os hepatócitos são as células mais presentes no fígado, por isso são as responsáveis por quase tudo do que conhecemos que esse órgão faz. Elas que metabolizam algumas substâncias (como o álcool das bebidas alcoólicas), criam e guardam certas proteínas, quebram alimentos para obtenção de nutrientes e açúcares, removem alguns tipos de toxinas que podem estar presentes em alimentos e muito mais.
No mangá elas são representadas como mulheres muito lindas.



Células de Kupffer
Outras células presentes no fígado são as células de Kupffer, que fagocitam qualquer substância esquisita que aparecer no sangue, fazendo parte da função de removedor de toxinas que o fígado tem.
Não se sabe explicar o porquê, mas em Cells at Work elas são representadas como mulheres utilizando roupas que lembram árabes ou egípcios.


Células beta
As células betas são maioria no pâncreas. São as responsáveis por produzir a famosa insulina, o hormônio responsável por regular a quantidade de açúcar no corpo, entre outras coisas. Quando o pâncreas e as células beta não conseguem produzir muita insulina e o nível de açúcar no corpo se eleva a pessoa desenvolve a diabetes tipo 1. A diabetes tipo 2 acontece também quando há pouca insulina, mas principalmente quando o corpo passa a ignorar o efeito do hormônio.


Vamos às células reprodutivas:

Espermatozoides
As células reprodutivas masculinas. São elas que carregam as informações que irão do pai para o filho. Após fecundar um óvulo (a célula reprodutiva feminina) o espermatozoide se desenvolve para gerar um ser humano completo, passando por uma sequências de processos que vão tornando-o cada vez mais complexo. Um homem produz milhões dessas células, por isso elas não são tão complexas assim por si só.
Em Cells at Work elas são representadas como bebês vestidos com roupas de mergulho que ficam nadando em um líquido. Provavelmente esse líquido é sêmen, a substância que mantém os espermatozoides juntos, nutridos e permite que eles se locomovam sem morrerem no caminho.



Células de Sertoli
As Células de Sertoli existem apenas nos testículos e são responsáveis por vários processos da geração de esperma e espermatozoides. São elas que secretam as substâncias que mantém as células reprodutivas nutridas, conseguem fazer pequenos reparos caso o DNA que irão transmitir esteja danificado, entre outras coisas.
Em Cells at Work as células de Sertoli são representadas como enfermeiras de berçário, afinal elas precisam lidar com todos os cuidados das células reprodutivas. O mais legal nisso é que, na biologia, as células de Sertoli são conhecidas mesmo como enfermeiras.
Uma das coisas mais bizarras é que, uma das funções dessa célula, é destruir por fagocitose as células que tiverem defeitos... Imagine que cena assustadora seria uma das enfermeiras comendo o bebê.


Células normais
As células normais são as que não possuem funções específicas, apenas compõem o resto do corpo e realizam processos comum, como divisão para gerar mais células.
Isso fica bem representado, pois são personagens genéricos, sem personalidade, cansados de serem comuns.


Células do câncer
Pois é, engana-se quem acha que o câncer é um agente externo (como bactérias e vírus). O que o torna não difícil de combater é porque ele é um dos nossos. Normalmente surgem a partir de células normais quando há algum defeito na hora de transferir o DNA assim que há a divisão da célula para formais mais. Com as informações passadas de forma defeituosa, o câncer se multiplica sem controle, invade lugares onde não deveria estar, atrapalha o funcionamento das outras células, entre outras coisas danosas. E faz tudo isso sem que o nosso sistema imunológico possa combatê-los, afinal eles não conseguem identificar aquilo como agressivo a menos que seja algo vindo de fora.
São representados como versões monstruosas das células normais. Para representar essa incapacidade do sistema imunológico de descobrir que se tratam de células ofensivas, os personagens que são células de câncer possuem disfarces que o deixam igual a uma célula comum.



Finalmente acabamos!

Vale lembrar que nem todas as células apresentadas aqui são as que compõem o corpo. Existem centenas de outras, acontece que elas não foram mostradas no mangá ou no anime.
Ah, e apesar de eu ter citado "corpo humano" várias vezes, a grande maioria dos processos e células mostradas nessa postagem acontecem também em animais.

Fiquem ligados na continuação que sairá em breve! Atualização: já saiu, veja clicando aqui!

Até a próxima postagem!

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